Aprovado o 12.º estado de emergência, entre 2 e 16 de março

Os deputados debateram e o Parlamento voltou a dar ‘luz verde’ à renovação do Estado de Emergência. O decreto presidencial contou com os votos favoráveis de PS, PSD, PAN e CDS-PP.

Em comunicado ao país, o Presidente admite que há a certeza “de que o pior já passou”, ainda assim, deixa avisos: “Temos de ganhar até à Páscoa o verão e o outono. Seria confuso abrir agora para fechar na Páscoa. É uma questão de prudência manter a Páscoa como marco”. Marcelo R Sousa lembrou, ainda, a necessidade de nunca confundir o “planear” com o “desconfinar”. Já que “os números sobem mais rápido do que descem.”

A questão das escolas também foi abordada, bem como os números mais favoráveis que têm surgido nos últimos dias: a taxa de transmissão e o número de casos sofreu uma redução significativa. “É muito tentador defender abrir e desconfinar o mais rápido possível, a começar pelas escolas. As razões já todos as conhecemos: a sociedade e economia têm sofrido e a saúde mental tem sido crescentemente abalada” referiu Marcelo Rebelo de Sousa.

Nas últimas 24 horas o país registou mais 1.027 novos casos e 58 mortes. No total, morreram 16.243 pessoas e houve 802.773 infetados desde o início da pandemia em Portugal. Em relação aos casos registados de recuperados, salientam-se 2.780, num total de 714.493 desde o início da pandemia. Houve ainda menos 209 internamentos nas últimas 24 horas (menos 14 em cuidados intensivos). No total, há 2.404 pessoas internadas em Portugal com Covid-19, 522 em cuidados intensivos.

Face ao novo estado de emergência que vai vigorar entre 2 e 16 de março o país espera baixar o índice atual de pessoas infetadas.

Foto: SIC Notícias

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