Autarquia diz que ‘abusos e uso indevido’ da praça Dr. Guilherme de Abreu foram os motivos do bloqueio dos pilares

Várias reclamações sobre o abuso e uso indevido da Praça Dr. Guilherme de Abreu foram, de acordo com a Câmara Municipal de Vieira do Minho, os motivos para o bloqueio dos pilares metálicos junto à zona das esplanadas.

Em comunicado, a autarquia explica que, no final do verão de 2021, aquando da conclusão da obra de requalificação da Praça Dr. Guilherme de Abreu, terão sido entregues chaves dos pilares que vedavam o acesso à zona das esplanadas e do coreto aos dois únicos proprietários dos estabelecimentos comerciais, para que estes pudessem efetuar exclusivamente cargas e descargas de mercadoria.

No entanto, “após sucessivas e constantes reclamações relativas ao uso indevido daquele espaço (circulação e estacionamento de qualquer viatura) por parte dos utilizadores da Praça“, a Câmara Municipal afirma ter alertado os proprietários “para a utilização responsável da chave que permitia destrancar os pilares metálicos.

A proprietária da Pastelaria da Nova (que alertou a RAA, na passada quinta-feira, para esta situação) terá respondido à Câmara Municipal “que não se responsabilizava pela correta utilização da chave do pilar que regulava o livre acesso à Praça Dr. Guilherme de Abreu“.

Perante esta posição, e uma vez que os abusos no estacionamento e circulação continuavam, a Câmara Municipal decidiu bloquear o acesso a este espaço definitivamente“, explica a autarquia, no mesmo comunicado.

A autarquia sublinha ainda que, com o bloqueio dos pilares, não está em causa “a segurança de bens ou pessoas e muito menos dos moradores, até porque os veículos de emergência têm livre acesso não só aquele espaço, como a toda a Praça Dr. Guilherme de Abreu“.

O edil afirma lamentar o comunicado do Partido Socialista, que acusa de servir “apenas para defender o interesse de uma das suas militantes/simpatizantes, esquecendo que a fruição daquele espaço público é de todos e não apenas de alguns“.

Termina referindo que “não pode aceitar o capricho de uma comerciante, que deveria ser a primeira a perceber que o acesso restrito àquele espaço é do seu interesse comercial“.

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