Funcionário da residência da UMinho afastado após acusações de assédio

Um funcionário de uma residência universitária da Universidade do Minho, em Braga, acusado de assédio vai ser deslocado para outro serviço onde não terá contacto com alunos, anunciou a reitoria. A universidade vai agora proceder a um inquérito para averiguar as acusações.

A Reitoria da Universidade tomou também conhecimento de uma acusação de assédio numa residência universitária, envolvendo um trabalhador da nossa instituição. Relativamente a este caso, foi já desencadeado um processo de inquérito, tendo sido determinada a retirada do trabalhador em causa do seu posto de trabalho”, refere o comunicado.

Em entrevista à RUM, Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade, explicou que o trabalhador encontra-se de baixa, ao mesmo tempo que decorre um inquérito sobre o assunto. Só depois de estar concluído, assim como “um eventual procedimento disciplinar”, é que será tomada uma decisão definitiva em relação ao futuro do funcionário.

[Declarações de Rui Vieira de Castro à RUM]

Como a denúncia é “grave”, o reitor explica que foi necessário dar “uma resposta imediata” e apresentar “medidas cautelares”, ressalvando que “não podemos fazer julgamentos em praça pública. A universidade tirará as suas conclusões e agirá em conformidade”, garante.

A acusação de assédio feita por uma estudante, terá dado entrada nos Serviços de Ação Social da Universidade da Universidade do Minho em 2020 e implica um trabalhador da residência Prof. Carlos Lloyd. No entanto, Rui Vieira de Castro confessa que só teve conhecimento agora do caso.

Desde o fim-de-semana que várias acusações têm sido feitas contra este funcionário, sendo que muitas delas reportam a casos acontecidos há vários anos. As situações reportadas aconteceram na residência Lloyd e surgem após uma acusação pública de uma aluna, depois de ter sido atacada por um individuo ainda por identificar, à saída do Complexo Pedagógico 1, no Campi Gualtar, Braga. Esta situação despoletou uma onda de desagrado pela alegada insegurança que se sente na Universidade do Minho e levou à criação de uma conta de Instagram onde várias denuncias anónimos têm surgido.

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