A Câmara Municipal de Vieira do Minho, apostada em minimizar os impactos provocados pelo grande incêndio que deflagrou no passado mês de Outubro e que destruiu uma parte da Serra da Cabreira viu aprovada recentemente uma Candidatura ao Programa Desenvolvimento Rural – PDR2020 Operação 814 – Restabelecimento da Floresta afectada por agentes bióticos e abióticos ou acontecimentos catastróficos – Estabilização de Emergência Pós Incêndio, no valor de aproximadamente 350 mil euros.

Segundo a nota de imprensa do Município de Vieira do Minho a aprovação desta candidatura vai permitir à Autarquia Vieirense intervir em áreas fundamentais para a preservação da natureza, da floresta e dos seus ecossistemas, nas freguesias de Ruivães, Espindo, Cantelães, Vilarchão, Pinheiro e Anjos, afetadas pelo incêndio do mês de outubro.

Neste sentido, os trabalhos vão incidir nas linhas de água numa área total de 110ha, na estabilização de encostas numa área total de 12ha, e na arborização de linhas de água numa área total de 110ha.

A intervenção nas linhas de água tem como objetivo a prevenção da contaminação, assoreamento e recuperação através da regularização do regime hidrológico.

Esta regularização do regime hidrológico das linhas de água passa por efetuar ações de limpeza e conservação da rede hidrográfica, prevendo o abate de árvores mortas, a limpeza, remoção e desobstrução de linhas de água e das passagens hidráulicas. Na execução das operações serão respeitados os normativos evitando a circulação de máquinas e o arraste de troncos.

No que toca à intervenção ao nível da estabilização de encostas, pretende-se controlar a erosão, efetuar o tratamento e proteção de encostas através da instalação de barreiras de resíduos florestais. A plantação será efetuada numa faixa de 10 metros para cada lado das linhas de água com árvores folhosas.

Segundo António Cardoso, presidente do Município, “a aprovação desta candidatura vai ao encontro do programa de revitalização da Serra da Cabreira previsto pelo Município e que, ao mesmo tempo, vai permitir a formulação de um plano de vigilância e prevenção na serra, de maneira a criar condições para que a zona ganhe novamente vida.”