A Póvoa de Lanhoso vai passar a dispor de uma Biblioteca Pública Municipal, através da adesão da Casa do Livro à Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP).
Recentemente, uma equipa da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) efetuou uma visita à Casa do Livro, com o objetivo de averiguar se aquele espaço reunia condições que permitissem oferecer à população serviços bibliotecários de qualidade, cumprindo os requisitos necessários para a assinatura do protocolo.
Analisadas as características físicas, incluindo condições de depósito, recursos humanos e tecnológicos, concluiu-se que estavam cumpridos os requisitos e as exigências para a Casa do Livro ser incluída na RNBP.
Fátima Moreira, vice-presidente e vereadora da Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, mostrou-se bastante agradada com este resultado e sublinhou: “estamos em condições de formalizar esta adesão e vamos fazer parte da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, isto é um marco para a Póvoa de Lanhoso. A Póvoa de Lanhoso era o único concelho da Comunidade Intermunicipal do Ave que não tinha a sua biblioteca integrada nesta rede! Desde a inauguração da Casa do Livro, no passado mês de Abril, que este era um objetivo que queríamos atingir.”
Recorde-se que a Casa do Livro abriu ao público em Abril passado e são já inúmeras as atividades que aquele espaço dinamiza, oferecendo à população um programa vasto e diversificado, destinado a todas as faixas etárias da população.
Desde que abriu portas até à data atual passaram pela Casa do Livro cerca de 550 utilizadores, sendo 290 crianças e jovens inseridos nas atividades oferecidas. Além das que se realizaram neste novo espaço, dentre as quais se destacam a fase interna do Concurso Nacional de Leitura, espetáculos de teatro, sessões de cinema, horas do conto, histórias encenadas, yoga para crianças, jogos didáticos e pinturas faciais, simulação de uma escavação arqueológica, apresentação de livros, encenações teatrais, a semana da leitura, assim como atividades organizadas em parceria com outros serviços.
A responsável reforçou “a necessidade de tornar a Casa do Livro mais inclusiva, com outros recursos, abrangendo todas as pessoas”, validando assim um dos considerandos deste protocolo: “proporcionar um serviço de biblioteca pública plural, universal e gratuito, desempenhando a sua função social e cultural, sendo um fator de inclusão social, contribuindo para a democratização do acesso à informação, para a participação dos cidadãos na vida pública e para a igualdade de oportunidades”.