Vieira do Minho e Amares assinam auto de consignação de reabilitação da Ponte do Bôco

Os municípios de Vieira do Minho e de Amares assinaram, no passado dia 30 de novembro, o auto de consignação que marca o início da obra de reabilitação da Ponte do Bôco. Num investimento a rondar os 368 mil euros, a obra deverá estar concluída dentro de nove meses.

A obra de reabilitação da Ponte do Bôco assume-se de grande importância para os dois concelhos, pois vai resolver um problema de acessibilidade que vigorava há alguns anos e cuja resolução é “vital para a ligação entre as margens do Rio Cávado“, explica a autarquia de Vieira do Minho.

O projeto de reabilitação desta ponte, classificada como monumento de interesse público, vai passar pelo reforço de muros com injeção de betão, colocação de novo reforço estrutural em ferro, colocação de novo tapete. A intervenção vai também dotar esta infraestrutura com capacidade estrutural para a circulação de veículos pesados sem qualquer tipo de restrição.

Adjudicada à empresa RCF – Rogério Cristiano Fernandes, Engenharia Unipessoal pelo valor de 368. 415, 00 acrescido do IVA à taxa legal, o projeto será suportado 50% pelo município de Vieira do Minho, e os restantes 50% pelo município de Amares.

A Ponte do Boco, situa-se sobre o Rio Cávado, localiza-se no lugar de Aldeia, na freguesia de Parada de Bouro. Foi construída em 1908, tendo sido a primeira ponte a ser erguida em betão armado no distrito de Braga. De um só arco, e com 33 metros de cumprimento, é considerada uma das mais antigas pontes de betão armado em utilização no nosso país, e uma das mais velhas da Europa. Foi projetada pelo Arquiteto M. Sebastião Lopes e construída pela empresa dos engenheiros construtores Moreira de Sá & Malevez, concessionários em Portugal do sistema patenteado Hennebique de 1882.

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