A Universidade do Minho tem 69 cientistas no grupo dos 2% mais citados do mundo ao longo do último ano, segundo um estudo da Universidade de Stanford (EUA) e do grupo editorial Elsevier.

A lista, chamada “World’s Top 2% Scientists 2025”, inclui 236 mil investigadores, sendo 984 deles ligados a instituições de Portugal. A UMinho surge com 17 unidades representadas e os seus primeiros nomeados na lista global são Natália Cruz Martins (5230.º lugar), Paulo Lourenço (7119.º), Fernando Pacheco-Torgal (7563.º), Rui L. Reis (7901.º) e Assunção Flores (12362.º).

O documento apresenta os melhores investigadores do planeta por 22 áreas e 174 disciplinas, considerando o seu índice, o volume de publicações e as citações dos seus trabalhos, segundo dados da base Scopus até agosto de 2025. Esta lista anual surgiu em 2019, com o objetivo de criar um repositório público sobre o impacto e a influência dos investigadores no progresso do conhecimento científico e para combater abusos de autocitação.

Da parte da UMinho, o Centro de Engenharia Biológica aparece com 16 investigadores: António Vicente, Artur Cavaco-Paulo, Diana P. Pires, Eduardo Gudiña, Hugo Oliveira, José António Teixeira, Joana Azeredo, Lígia Rodrigues, Lucília Domingues, Madalena Alves, Mariana Henriques, Miguel Gama, Nuno Cerca, Ricardo N. Pereira, Russell Paterson e Sónia Silva. O Grupo 3B’s tem dez representantes: Alexandra Marques, Banani Kundu, Miguel Oliveira, Nuno Neves, Rui L. Reis, Sandra Pina, Simone Silva, Subhas Kundu, Tiago Silva e Vítor Correlo.

Seguem-se com oito elementos o Centro de Física (Carlos Miguel Costa, Clarisse Ribeiro, José Pedro Silva, José González-Méijome, Nuno Peres, Pedro Martins, Tatiana Rappoport, Vasco Teixeira) e, com sete, o Centro Algoritmi (Anabela Alves, João Luís Afonso, João Varajão, Paula Ferreira, Paulo Cortez, Sandro Pinto, Vitor Monteiro). Já o Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde surge com António Salgado, Fátima Baltazar, Joana Cabral, Natália Cruz-Martins, Nuno Sousa e Rui M. Reis.

Da parte do Centro de Microssistemas Eletromecânicos estão Filipe Marques, Filipe Samuel Silva, Júlio Souza, Flávio Bartolomeu e Paulo Flores. Com três cientistas aparecem o Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil (Andrea Zille, Helena Felgueiras, Raúl Fangueiro), o Centro de Química (Daniela Correia, Renato Gonçalves, Rita Figueira) e o Instituto para a Sustentabilidade e Inovação em Estruturas de Engenharia (Joaquim Barros, José Sena-Cruz, Paulo Lourenço).

A lista inclui igualmente Ronaldo Sousa (Centro de Biologia Molecular e Ambiental), António Tavares (Centro de Investigação em Ciência Política), Assunção Flores (Centro de Investigação em Estudos da Criança), Fernando Pacheco-Torgal (Centro de Território, Ambiente e Construção), Anabela Carvalho (Instituto de Ciências Sociais), José Brilha (Instituto de Ciências da Terra), Loïc Hilliou (Instituto de Polímeros e Compósitos) e Rui Alberto Lima (Centro de Engenharia Mecânica e Sustentabilidade de Recursos).

O estudo da Universidade de Stanford e da Elsevier apresenta ainda uma lista de “carreira”, em que da UMinho surgem também Marian Brownell Anderson (Escola de Medicina), Júlio Viana (Instituto de Polímeros e Compósitos), Yuliy Bludov, Manuel Filipe Costa (ambos do Centro de Física) e Wolfram Erlhagen (Centro de Matemática).