Governo vai abrir avisos de concursos para saúde e educação
O Governo vai abrir, “muito em breve”, avisos de concursos para a requalificação ou construção de escolas e para obras em unidades de saúde, dispondo de 70 milhões de euros para cada área, anunciou hoje a ministra da Coesão Territorial.
Numa audição regimental na comissão de Administração Pública, Modernização Administrativa, Descentralização e Poder Local, na Assembleia da República, a governante disse que o Ministério da Coesão Territorial está empenhado em dotar as regiões das melhores infraestruturas de ensino, registando investimentos na ordem dos 633 milhões de euros, dos quais 364 milhões de euros apoiados por fundos europeus, “aplicados em escolas de todos os níveis de ensino”, em parceria com os municípios.
Em relação à área da saúde, a ministra reforçou que “tem sido e tem de continuar a ser uma área prioritária de investimento no país no que respeita à canalização de fundos europeus dos POR”, indicando que os números evidenciam essa prioridade, com investimentos que “rondam os 547 milhões de euros”, dos quais 256 milhões em fundos europeus, aplicados na requalificação dos serviços de urgências hospitalares, na construção ou apetrechamento de unidades de cuidados de saúde primários e na instalação de serviços de telemedicina e unidades móveis de saúde.
Em avisos de concursos a abrir brevemente, o Ministério da Coesão Territorial vai “disponibilizar 70 milhões de euros de fundos” para financiar obras na área da saúde, nomeadamente “projetos que estão já com muita maturidade”.
Entre as intervenções a apoiar está o serviço de radioterapia da unidade hospitalar de Vila Real, assim como obras “para construir novos centros de saúde em Vieira do Minho, Lamego, Moreira de Cónegos e remodelar o serviço de urgência médico-cirúrgica do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde”.
Outros dos investimentos previstos são no Parque da Saúde da Guarda, para melhorar as condições do hospital da cidade e do Centro de Saúde de Seia, e no Centro Hospitalar Tondela-Viseu, indicou a ministra.
lusa