Já se conhece o conteúdo da acusação dos dois indivíduos que vão a julgamento por incentivo à prostituição em Vieira do Minho.

Lembrar que no passado sábado, a GNR encerrou um estabelecimento em Tabuaças por suspeitas de lenocídio, identificando nove mulheres e ainda nove homens que se encontravam no interior.

Sabe-se agora, e segundo o site O MINHO, que são dois, os indivíduos que vão a julgamento. Serão os proprietários do estabelecimento, sendo que um deles será ainda julgado por posse ilegal de arma.

A acusação ao qual O MINHO teve acesso diz que, desde dezembro de 2017 e até julho de 2018, a residencial com 18 quartos, que estava licenciada como alojamento local, destinava o rés-do-chão e o primeiro andar ao funcionamento de um bar de alterne e à prática de atos sexuais em troca de dinheiro e o segundo andar à hospedagem.

Ainda de acordo com a acusação, os arguidos alegadamente propunham às mulheres que, além da atividade de alterne, mantivessem atos sexuais, mediante o pagamento de quantias compreendidas entre 40 e 50 euros, mas com a obrigação de entregarem à casa 10 euros por cada 30 minutos de ocupação dos quartos, a que acrescia uma “multa” de cinco euros se ultrapassem esse tempo. O acesso aos quartos realizava-se por uma escada nas traseiras.

Ainda segundo o mesmo site noticioso, o julgamento contará com 25 testemunhas, sete das quais militares da GNR.